"E quando o nó cegar, deixa desatar em nós, solta a prosa presa..." (Teatro Mágico)
Desatar os nós.
Desatar-nos.
Desatar os nós,
da corda, dos dedos,
da garganta.
Desatar em nós os nós de nós.
E dos nós dos outros nos desatar.
Preso em nós, prosa em voz
alta, solta, rapidez atada em nós.
Prosa presa, voz em nós,
em nós dos dedos presos pelos nós da garganta.
Em nó cego, surdo e mudo.
Em nó de marinheiro, de artista
e poeta.
Prosa solta em poesia, desatada em nós,
da garganta, dos dedos, de vós.
Desatar-nos.
Desatar os nós,
da corda, dos dedos,
da garganta.
Desatar em nós os nós de nós.
E dos nós dos outros nos desatar.
Preso em nós, prosa em voz
alta, solta, rapidez atada em nós.
Prosa presa, voz em nós,
em nós dos dedos presos pelos nós da garganta.
Em nó cego, surdo e mudo.
Em nó de marinheiro, de artista
e poeta.
Prosa solta em poesia, desatada em nós,
da garganta, dos dedos, de vós.
2 comentários:
Seu o poema? Ficou bom!
Glórias a Deus, pela cruz, que vem desatar os nós de carne que nós colocamos sobre nós mesmos.
paz!
Parabéns!!!
belo poema!
Desatemos os nós que nos prendem a muros q nos dividem!
Pax!
-TiagoT83
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